LUA DE MEL
De mesinhas redondinhas
Pequenininhas
Que frequentava eu
O Café Paraíso
Da Lisboa antiga
Que feneceu
O último da Capital
Penso eu
Lua de Mel*
Outro do meu Céu
Ali alguns dias estudei
Amigos conheci
Com eles convivi
Ali algo da revista Franquia
Elaborei
Prosas e poesias
Fiz, faço, penso e pensei
Está em Benfica
Onde havia as grandes
Festas da Mata
Onde aos Domingos
Se juntava a Nata
Fica na privilegiada
Avenida Grão Vasco
Vai dar à célebre Mata
Cujo Patrono
É o nome do Pintor
Silva Porto
Que tem ali estátua
Como grande Senhor
Foi ali que mesmo hoje
O amigo Gabriel de Sousa
Levou e foi oferecedor
O seu livro de Contos
“Espelhos Imaginários”
Fê-lo como encantador autor
*Pastelaria (será o correspondente a lanchonete no Brasil) Lua de Mel
Lisboa, 11 de Novembro de 2009
Daniel Costa
Um dos blogues pessoais de Gabriel de Sousa: www.topatudo.blogspot.com
A Usina de Letras, de Brasília editou.
PERFIL DO AUTOR:
Na badanas da capa e contracapa do livro:
Nascido em 1938, encetou a sua vida profissional aos 15 anos, frequentando simultaneamente, à noite, um Curso Comercial. Cedo se afirmou no entanto como autodidacta, aprendendo sobretudo com a sua vivência e tirando partido do seu imenso gosto pela leitura.
Intensa vida associativa e cultural, sobretudo nos anos 70. Director do Ateneu Comercial de Lisboa, durante vários anos, coube-lhe o pelouro Cultural e a Chefia da Redacção do Jornal da instituição.
A partir dos anos 90, em virtude das suas obrigações profissionais, cessou praticamente a sua actividade cultural e literária, que só veio a retomar quando a passagem à situação de reforma em Dezembro de 2000. Condecorado pele Governo Francês com a Medalha de Honra do Trabalho "Grand Or".
Usina de Letras: www.usinadeletras.com.br
DC