A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

POEMA MAR DE SANTA CATARINA




 MAR DE SANTA CATARINA 
    
Interrogo o mar, sobe-me a adrenalina
Bate-me o pé para mergulhar
Mar de Santa Catarina
Tens na cidade de Florianópolis, teu altar
Para o jornais apregoar, terá ardina
Ao redor da capital, Senhora do Mar!
 Pode-se andar à bolina
Em seu redor de cem praias, tua capital se pode orgulhar
Onde você pode demonstrar ser herói ou heroína
Quem algum dia te for visitar
Mar de Santa Catarina
Parando a sul saber-se-á como para lá viajar
De tradição cultural pré cabralina
Índios milenares, ajudaram o território à coroa se fixar
Índios que entraram na miscigenação no litoral e na colina
Senhora do Mar - Poderás imaginar!
Superfície maior que Portugal, em surdina
Na sua criação foi o Estado Federal adregar
Mar de Santa Catarina
Tua populosa formação é bastante italiana, a te espelhar
Seu clima é subtropical de água cristalina
No litoral, imensas praias, muitos nomes a arquivar
No Verão tem muita gente pela matina
O sob - tropicalismo ali se adrega gozar
Oh ilha e arquipélago de Santa Catarina!
Quem te conhece, se pode ufanar
Mar de Santa Catarina! 

Daniel Costa



 


 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

POEMA MAR DE ESPINHO


 
MAR DE ESPINHO

Podemos olhar um docinho
Longe de um marmoto
Mar de Espinho
Perto do heliporto
Desejava ver um golfinho
Sabendo que ali não fazem desporto
As águas frias o afastam do caminho
Senhora do Mar mete a âncora naquele porto!
Vendo bem, é um miminho
Podes, à segunda-feira, fazer praça com conforto
Depois de mergulhar, em mar mansinho
Na larga 24, da estrada que leva à cidade do Porto,
A maior feira da Ibéria está pertinho
Noite fora, o Casino está aberto
Antes o campo de Golfe que é seu vizinho
Senhora do Mar, Espinho nunca é deserto
Espinho é cidade de carinho
Ruas com nomenclatura numérica, simples! Certo?
Ruas paralelas, a dar à Avenida 24, pergaminho
Números seguidos – Advirto
Fazendo lembrar o americano alinho
Em tempo Invernoso o mar deixa de ser hirto
Fica zangado, adivinho
Os pescadores olham-te, ninguém diz; maldito!
Mar da cidade de Espinho
Senhora do Mar! Cidade, nome infinitamente bendito!
Mar de Espinho!
Medito! 

Daniel Costa

 




 

domingo, 26 de janeiro de 2014

POEMA MAR DE FORTALEZA



 MAR DE FORTALEZA

A vida é grandeza
Cristandade de centenário
Como na cidade de Fortaleza
De origem missionário
Evocando a realeza
A fixar o culto a Deus no áureo
Senhora do Mar, dama de extrema beleza
Ali te podes bronzear, em regime binário
Encontras temperaturas de subtileza
Tranquilo mar diário
Anualmente, sem aspereza
Sem amplitudes térmicas, no cenário
Finas areias sua nobreza
Bonitas sereias formam plenário
Contribuindo, para que tenha agudeza
Sua procura em jeito de relicário
 O meu espírito te encaminha, com destreza
Senhora do Mar aceita o eu visionário
Segue meu íntimo sem tibieza
Deixa conduzir-te, minha paixão sacrário!
Mergulhar no mar do Ceará, de Fortaleza!
 Depois vamos ao encontro do bom gosto culinário
Vagueando de mãos dadas pela cidade com pureza
O mundo invejará, o belo cenário
Porém, belo é o ambiente de Fortaleza.
O seu mar lendário
Mar de Fortaleza!

Daniel Costa





 

 

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

POEMA MAR DA NAZARÉ


 
 MAR DA NAZARÉ

Remando a favor da maré
Conforme o baloiçar do mar
Mar da Nazaré
Senhora do Mar, com ela ao luar
Viajei ao Sitio, mais acima olaré
Onde Dom Fuas Roupinho a cavalgar
Sendo Alcaide de Porto Mós, terra da ré
Nos primórdios da nacionalidade, ia tombar
As duas patas dianteiras do cavalo, já estavam a mercê
Dom Fuas pediu a intercessão sem vacilar
Foi atendido, havia uma gruta com a Senhora da Nazaré
Um rei cristão depois de vencido, sem oscilar
Se disfarçou de mendigo, com o frade D. Rodrigo sem banzé
Fugiram para aquele litoral, por terra, para não naufragar
D. Rodrigo se afastou, para perto, outra gare
O frade se fez ermitão, fazendo da gruta o seu lugar
Fez lugar de fé de cada hectare
Vinham da Nazaré da Galileia, o ermitão, a quis recordar
Reservou o lugar, para mais tarde haver fé em novo mar
Dom Fuas dali fez do Sítio lugar
Verdeiro altar a resplandecer de fé… Maria - Avé!
Pescadores, já no século passado, foram vindo do norte ali acampar
Construíram o seu porto, o porto e a verdadeira vila da Nazaré
Cerca de cem metros abaixo onde Dom Fuas veados vinha caçar
De onde se olha a praia, e o espraiar da maré
Senhora do Mar!
Mar da Nazaré,
Onde até a sardinha vivinha vinha saltar
Mar da Nazaré!

Daniel Costa





 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

POEMA MAR DE SÃO VICENTE (SP)



 MAR DE SÃO VICENTE (SP) 

Por um dia mudo de continente
Desejo viajar por esse mundo afora
Mar de São Vicente
Visto que o meu país se confronta numa diáspora
Refugio-me nos mares, junto onde lutou gente
O que para hoje seria metáfora
Senhora do Mar, esse que nunca me atormente
Onde os índios viram perecer a aurora
O mar da ilha de São Vicente
Em mil quinhentos e dois aquele passou à diáfora
Presentemente em linha recta, ó gente
Posso ir apreciar as virtudes, do mar na hora
Mar raso, espraiando-se, com espuma reluzente
Senhora do Mar, mira sem demora
De ver beleza serei conivente
Adoro os deuses, aqui e agora
 Por me proporcionarem um mar tão belo e transparente
Deuses que tiveram a previsão outrora
Face ao mar do promontório, no cabo de S. Vicente
A ponta mais ocidental da Europa, do perigo que ali mora
Senhora do Mar intercede a me deslocar, para calor ardente
Como se apresenta o de SP – Revelador
Mar de São Vicente
Deuses me conduzam sempre a mares de amora
Mares de outro continente
Mar de São Vicente! 

Daniel Costa



 



 

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

POEMA MAR DO PROMONTÓRIO DE SAGRES


 
MAR DO PROMONTÓRIO DE SAGRES

Reuniram-se muitos compadres
Muitos mestres calafates
Mar do promontório de Sagres
Tudo motivado com acicates
Depois muitos padres
Longínquos mares desbravaram com arrebates
De novos mundos alfobres
Senhora do Mar, em espíritos escarlates
Representando sempre as madres
 Foram ali os primeiros baluartes
Das descobertas que deram novos lustres
Novos mundos em todas as partes
 O mar só poderia ser vencido com artes
Vale a pena visitar a enorme extensão, são lamirés
O promontório tem no terreno grandes partes
Grandes extensões são remates
O extenso relógio de sol é um dos seus timbres
Todo um campo de jóias, como escaparates
Tudo a dar nas vistas, visões de gradeza, de calibres
Agora desço à baia, em remates
Senhora do Mar, para que tua beleza colorires
Entro na modernidade, a ver iates por toda a parte
Vem daí, desejo que sempre me adores,
Mergulha comigo, faz de meu vate
Mar do promontório de Sagres
Onde continuo a travar o meu doce combate
Mar do promontório de Sagres!

Daniel Costa

 

sábado, 18 de janeiro de 2014

POEMA APRENDER É DEMAIS




Por detrás desta igreja consagrada à Senhora do Rosário nasci e vivi até aos vinte anos. Foi erigida em 1755.

APRENDER É DEMAIS

O princípio está nos anais
Toda a gente tem a sua história
Aprender é demais
Se não me falha a memória
Mil novecentos e quarenta e sete mencionam os forais
Comecei na escola, senti como vitória
Ano em que passou a terceira classe, não mais
A ser oficialmente obrigatória
A população escolar já tinha números anormais
 Para aumentar as estruturas nova sala na hora
Criada em termos pouco formais
Passou a haver então nova embora
Ficou com metade de sua casa mais os quintais
Cândido João cedeu, aproveitou realizar dinheiro na Torá
Duas salas de aula eram pouco para todos pardais
A professora, Marquinhas rejeitou, como se deitasse fora
Eu e o primo Honorato fomos excluídos dos ademais
  A mãe fazia questão que eu ficasse na maioria
Porém, teve de procurar outro cais
Encontro-o em Ribafria, a Felisbela aceitaria
Diariamente, carregados os bornais
Eu e o primo do trajeto fazíamos uma rebaldaria
Em pouco tempo, a quatro amigos, ficámos leais
Era o Engrácio o Espírito Santo e os dois José na pradaria
Ao fim de poucos dias a Marquinhas nos aceitou no cais
O tempo da folia e a quilometragem acabou para Riba Fria
Os amigos por anos vê-los jamais
Até que o Engrácio; voltei a ver já na aposentadoria
Aprender é demais!

Daniel Costa


 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

MAR DE S. MARTINHO DO PORTO




MAR DE S. MARTINHO DO PORTO
 
Evito caminho torto
Vou por Alcobaça
Mar de S. Martinho do Porto
Onde os monges cistercienses tiveram praça
 Olho o grandioso mosteiro com conforto  
Sempre azougado e de raça
Chego com o olhar absorto
Como se chegasse a Mombaça
Agora, já deambulo pelo areal em desporto
Miro como se admirasse uma graça
Mar de S. Martinho do Porto
 Beleza que o meu conceito ultrapassa
Praia numa baia a parecer ornamental horto
Em pensamento por mim passa
A Senhora do Mar, num sonho de acerto
Será por sua intercessão que imagino a taça
Sigo na areia a céu aberto
Primeiro baço
Avisto na areia a descoberto
Ameijoa, da preta um melaço!
Não me contive, é certo
Não esperava, aquela sorte, aquela caça!
Das arribas da baía estava mais perto
Os altos contrafortes, naturais, eis a traça!
É entre eles, que o mar passa com acerto
Acalmando o mar a tornar suave a braça
Mar de S. Martinho do Porto
Senhora do Mar me enlaça!
Mar de S. Martinho do Porto! 

Daniel Costa
 
NOTA: S. Martinho do Porto, é do concelho de Alcobaça

 




 

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

POEMA MAR DA ILHA DE ARMONA




MAR DA ILHA DE ARMONA   

Estamos em Olhão zona
Cidade de beleza em açoteias
Mar da Ilha de Armona
À vista de coberturas Árabes, em jeito de ameias
Olhão cidade da Restauração patrona
Da Restauração nomeou-a o Rei D. João, sem peias
Dali partiram barcos para o Rio de Janeiro em maratona
Barcos pesqueiros por mares, sem ver areias
Decerto intercedeu a Senhora do Mar, matrona
Deixemos as veras epopeias
Mar da Ilha de Armona!
Confluência com a Ria Formosa, ao alcance de sereias
De Olhão se adrega embarcar, navegando à tona
Da freguesia da Fuseta, apenas com marés cheias
Embarco na zona, com a alma a palpitar, em bujarrona
Do outro lado a abordagem, com o sangue nas veias
Sangue de amor por amazona
Sempre objetivando o aclarar ideias
No extenso areal percorrido ao som duma sanfona
O poeta desatou a ver erupções de areias
Por vocação, cioso da produção do mar, de cada nona
Senhora do mar! Havia caranguejos, para boas ceias
Imaginei a Duquesa de Alorna
Precisei almoçar ali sem plateias
Ceias de caranguejos na Fuseta anêmona!
Senhora do mar incidências!
Mar da Ilha de Armona! 

Daniel Costa