A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

quinta-feira, 29 de outubro de 2015

POEMA VIVO POR ELA



VIVO POR ELA
 
Sonhei ter encontrado a Cinderela
Era príncipe, pertencia à nobreza
Vivi a felicidade, por ela
Rodopiando num amor de singeleza
De repente, apenas vi a chinela
A paixão na coroa de realeza
Meus deuses que flor bela!
 A chinela apresentou doirada rijeza!
 Parecia de lindos pés de passarela
Sua elegância, seria a minha linda alteza!
Prosseguia no sonho de cautela
Sonho de amor de singeleza!
 Ordenei a busca, ainda que em viela
Filho de rei, sangue de pureza!
 Sonhando, prosseguia a novela
 Vieram notícias, dela e da sua pureza
Por fim, suspirei ao saber da estrela,
Jurei ali… Fazê-la a minha doce princesa
Como é doce viver por ela,
- Vivo por ela!
 
Daniel Costa
 

 

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

POEMA AO SABOR DAS MEMÓRIAS




AO SABOR DAS MEMÓRIAS
 
 Vida composta de histórias,
Entre diversas historietas
Ao sabor das memórias,
Medidas por ampulhetas
Tamborilando ao som de cantorias,
Servindo os dedos de baquetas,
Procurando vitórias
Insinuando-nos como borboletas,
Procurando alegrias rogatórias,
Olhemos as suas voadoras silhuetas
Ao sabor das memórias
Tornemos felizes as facetas
Saibamos viver em senhorias,
Imaginando sons de operetas
Fugindo de falsas teorias,
Dissimuladas de antimatérias
Jamais percamos de vista pranchetas
Onde se desenham galanterias
Cores vivas violetas
Ao sabor das memórias.
 
Daniel Costa
 
 

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

POEMA SOL, A CAPA DOS POBRES



SOL, A CAPA DOS POBRES
 
Exemplos quixotescos nobres
Poesia das areias dos caminhos
Sol, a capa dos pobres
Pés desnudos, hoje pergaminhos
Gelados, a causar torpor e febres
Na frente, pais cismam sozinhos:
- Pai! Olha a rijeza dos germes!
Imaginação em redemoinhos:
- Filho vem aí a capa dos pobres!
Desponta a aurora, em torvelinhos
Gelos modelados em jeito de timbres,
Ovaladas folhas, modelaram, adivinhos
Desponta a verdadeira capa dos pobres,
Sol com raios brilhantes sem burburinhos
Aquecendo as almas, as fazendo alfobres
Pés saltitantes, aquecendo aos redemoinhos
Ó sol, muita pobreza, desnuda, encobres!
Tu que aqueces o mundo e crias o rosmaninho,
Sol, a capa dos pobres,
Sempre te louvarei com sorrizinhos.
 
Daniel Costa
 
 
 

domingo, 18 de outubro de 2015

POEMA A SOPEIRA E O MAGALA





A SOPEIRA E O MAGALA
 
Verdadeira opala
Em tempos, em Lisboa
A sopeira e o magala
Recordar não é à toa
Aos Domingos, era à pala
Folga dava a patroa
Nos bailes abriam a ala
Certos pares rodopiam na proa
A sopeira e o magala
Menos em Domingo de Páscoa
Férias de gala
Se ia em procura da broa
Festa de mesa na sala
Na aldeia, tudo virava pessoa
Ao tempo, a época era de escala
Revolução estava na névoa
Tudo era rara mandala
Quiça antinódoa
Que a sociedade propala
Fragmentada amêndoa
A sopeira e o magala.
 
Daniel Costa

terça-feira, 13 de outubro de 2015

POEMA DE VARIEGADAS CIVILIZAÇÕES - MUNDA




DE VARIEGADAS CIVILIZAÇÕES - MUNDA
 
Com sua torrente, torna a terra fecunda
Nascido na Serra da Estrela, banha Coimbra
De variegadas civilizações – Munda
Hoje rio Mondego deslumbra
Lusitanos deitam o arroz à terra estupenda
Cantam as águas do rio como sua vértebra
Elas tornaram o rio lenda de prebenda
Continua a dominar Montemor-O-Velho, sem sombra,
Com o seu velhinho castelo, que segurava a contenda
Continuando altaneiro e vetusto, a antiguidade relembra
A obra escrita o perpetua o vocábulo Munda
A Biblioteca Afonso Duarte olha, superiormente e de sobra,
Lurdes Breda, comandando, aprofunda
Regra 2015 de grande e denodada fibra
De variegadas civilizações – MUNDA
Atualmente é também o basófias” de Coimbra.
 MUNDA... MUNDA... MUNDA!...

Daniel Costa
 
 
 

 

 

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

PROGRAMA DE LANÇAMENTO DO "O PESCADOR DE PÉROLAS"

Dia 10/10/215
  • Carapinheira Local: Museu do Campo 16h00 – Apresentação do livro infantil “A plantinha dos meus pais” de Manuela Ribeiro (escritora) e Nídia Nair Marques (ilustradora) 17h00 – Lançamento do livro de poesia “Pescador de Pérolas” de Daniel Costa 17h15 – Leitura de poemas pelo Grutela – Grupo de Teatro da LACAM 17h30 – Momento musical com a Escola de Música Clave de Sol
     
    Afonso Reis Cabral – Portugal (escritor, Prémio Leya 2014) Rachel Caiano – Portugal (ilustradora) Lopito Feijó – Angola (escritor) Goretti Pina – São Tomé e Príncipe (escritora e criadora de moda) Isabel Rei Samartim – Galiza (Associação Cultural Pró-Academia Galega de Língua Portuguesa) Jorge Serafim – Portugal (humorista e contador de histórias) Izadora Valladares – Brasil (editora) Angela Feingold – Brasil (presidente da Academia de Letras e Artes de Fortaleza)
    Carapinheira
    Local: Museu do Campo
    16h00 – Apresentação do livro infantil “A plantinha dos meus pais” de Manuela Ribeiro (escritora) e Nídia Nair Marques (ilustradora)
    17h00 – Lançamento do livro de poesia “Pescador de Pérolas” de Daniel Costa
    17h15 – Leitura de poemas pelo Grutela – Grupo de Teatro da LACAM
    17h30 – Momento musical com a Escola de Música Clave de Sol
    Fica aqui, em fac-simile, o poema RUY DE CARVALHO, em sua homenagem.
    PEDIDOS DE LIVRO “O PESCADOR DE PÉROLAS”, POR TELEFONE 932795115; E- MAIL dan.costa@zonmail.pt OU CONTATOS FACEBOOK – Daniel Cordeiro Costa.
O escritor Daniel Costa, com o grande ator Ruy de Carvalho na freguesia da Ereira, Montemor-o-Velho.



 

terça-feira, 6 de outubro de 2015

POEMA QUANDO O AMOR ACENAR



QUANDO O AMOR ACENAR
 
Quando o coração ordenar,
Deixa o íntimo em ebulição
Quando o amor acenar,
Chama de ternura e afeição
Deseja a magia serenar
Emitindo uma confissão
Fazendo tudo para acetinar,
Para atrair terna afeição,
Com vontade adornar
De intensa perfeição
A alma pura e alva doar
Recolhendo veneração,
 Serenidade a demandar
Terna concentração
 Nossos corações a planar
Amor… Amor por devoção,
Eu e ela … Eu e ela a jardinar
Em, verdadeira comunhão
Quando o amor acenar.
 
Daniel Costa

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

POEMA AMOR SAUDOSO



AMOR SAUDOSO 
 
Amado ditoso
Poeta inspirado
Amor saudoso
Olhar apaixonado
Desejo pecaminoso
Pensamento doirado,
Requinte melodioso
Porte de namorado
Amor saudoso
Profundo amado
Sente-se ditoso
Por ser venerado
Coração zeloso
Moderno atinado
Terno e cioso
Vivaz e apaziguado
Amor saudoso.
 
Daniel Costa