A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

sexta-feira, 27 de maio de 2016

POEMA HUMILDE CAMPONÊS INTELIGENTE


 
HUMILDE CAMPONÊS INTELIGENTE

 
 Espera-o luta intermitente

Para o sonho conseguir noutro lugar

Humilde camponês inteligente

Capacidade de realizar

 Difícil encontrar gente competente

Para o sonho poder passar,

Experimentei, minha gente,

Experimentei dialogar!

Esforço, por vezes, deprimente,

Porém, nunca deixei de lutar,

Na cidade, de grandes cérebros carente

 Por cima a capacidade se deseja subjugar,

Isso foi demostrado, vigente

Neste profano e mundano altar

A origem de nascimento é emergente,

Fica sempre a centrifugar,

Em qualquer pingente!

Para se afidalgar,

Afidalgar nessa vertente

Aprende-se sem arengar

Sempre forte e valente,

Capaz de, só por si, ser congruente

Humilde camponês inteligente.

 

Daniel Costa

 

 

segunda-feira, 23 de maio de 2016

POEMA ANJO GARRIDO



ANJO GARRIDO
 
Jardim florido
Intemerata paixão
Anjo garrido
Chama de admiração
Dado adquirido
Amor de comoção
Amor sentido
Amor de reflexão
Anjo garrido
Amor de afeição
Amor cingido
 Aquece o coração
Amor aferido
Vida de compreensão
Anjo garrido
Perfeita assimilação
Amor desinibido
Em qualquer ocasião
Amor comprometido
Em passado Verão
Anjo garrido
Minha devoção
 
Daniel Costa
 

quarta-feira, 18 de maio de 2016

POEMA QUANDO EU FUI CONTABILISTA




QUANDO EU FUI CONTABILISTA

 

Em part “time”; passei nessa pista

Ainda que, no meio de metas

Quando eu fui contabilista

Fiz de tudo sem caretas

 Trabalhos foram conquista,

Actividades discretas,

Cultor da vida metodista

Luta projectada de poetas,

Influência de avoengo idealista!

Ideais definidos por rosetas,

De catedral memorialista,

Societárias, directas,

Quiçá, ideia neo-realista,

Do mundo do trabalho - Sinetas

Construção de amor altruísta!

Tocarão um dia as trombetas?

Quando eu fui contabilista!

 

Daniel Costa

 

 

 

sexta-feira, 13 de maio de 2016

POEMA QUANDO FUI PADEIRO



QUANDO EU FUI PADEIRO
 
Jamais fui banqueiro
Dose de loucura vigente
Quando eu fui padeiro,
De padeiro fiz tangente,
Podia dizer aventureiro
Não passei de regente,
 Distribuidor burriqueiro
Depois de bike: gente!
Quando fui padeiro,
Aconteceu por incidente
Amassador companheiro
Pouco tempo, polivalente,
Almejando fazer roteiro
Veio a mostrar-se evidente
Tratamento de carneiro,
Engano indecente
Quando eu fui padeiro
Avistei o incongruente,
Queria ser ordeiro
Desejei ser literalmente
Quando eu fui padeiro.
 
Daniel Costa

 

sexta-feira, 6 de maio de 2016

POEMA ALTRUÍTA JOAQUIM SUSTELO



ALTRUÍSTA JOAQUIM SUSTELO
 
Solidariedade é apelo,
De poetas sustentáculo
Altruísta Joaquim Sustelo,
Falemos do seu tabernáculo
Dos poetas violoncelo
Musicalidade sem obstáculo
Viagem de apeadeiro singelo
Cultura de fascículo,
Altruísta Joaquim Sustelo,
Radialista sem espetáculo,
Retumbante, brilhante e amarelo!
A encantar, como a procurar oráculo,
Mundo declamado, segredo de prelo!
Musicado, de catedral pináculo
Altruísta Joaquim Sustelo
Cultura, solidariedade e zelo
Horizontes da Poesia, ósculo
Solidariedade; desvelo!...
 
Daniel Costa
 

domingo, 1 de maio de 2016

PIOEMA RECADO PARA O ALÉM (Dia da Mãe)



RECADO PARA O ALÉM (Dia da Mãe)
 
A saudade se mantém
Dia teu, abençoado
Recado para o além
Rendido ao teu legado!
Preces - Jamais se detém,
Ser feliz, teu sorriso amado!
Desvelos se equivalem
Enriquecimento doado
Nove filhos, que te valem
Lar rico, amendoado
Esperança, morreu, já era alguém!
Sonho desejado, doirado
Após, vieram oito – Oh mãe!...
A felicidade, o ameloado!
Teus desvelos te impelem,
Amor arrazoado,
Existentes invejas, provém
Nunca soubeste o invocado,
Esse evidente trem
Agora sei, fica no ar o recado,
Recado para o além,
A felicidade é motivo invejado!...
É riqueza, que nem sempre se obtém,
É criação de postolado!
Foi a herança que deixaste mãe,
É este o meu recado!...
 
Daniel Costa