A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

sexta-feira, 31 de março de 2017

POEMA AMOR DEFINIDO




Foto de Daniel Cordeiro Costa.
                     AMOR DEFINIDO
Amor definido
Audaz e eterno
Fazendo sentido
Amor moderno,
Feliz… mantido…
Intenso… fraterno…
Compreendido… acrescido…
Tornado co-eterno
Eficaz… atrevido…
Aparente adorno,
Adorno cândido
Encanto alterno
Fogoso… cálido…
Verão e Inverno
Burilado… cerzido…
Diurno… nocturno…
Belo… colorido…
Sentido… retorno…
Amor definido
Fraterno… eterno…

Daniel Costa

terça-feira, 28 de março de 2017

POEMA MAR DE AMOR E MARESIAS

Foto de Daniel Cordeiro Costa.

MAR DE AMOR E MARESIAS

Mar de amor e maresias
Mundos de tranquilidade
Intensas vénias e cortesias
Suspiros de poesia e saudade
Olor a manjar de ambrósias
Pundonor de astralidade
Mar raso sem falésias
 Penhascos ancestrais de verdade
Mar de amor e maresias
Acenos de saudade
Poesia de acenos de catarsias
Singela autenticidade
Sorrisos de felicidade nas travessias,
Louvores e salmos à deidade…
Amar… amar… todos os dias
Fraterna genuinidade
Sóis, brilhando sobre poesias
Luas questionando a gravidade
Mar de amor e maresias
Vidas de dignidade…

Daniel Costa


sábado, 25 de março de 2017

POEMA ALVORADA DE PRIMAVERA

Foto de Daniel Cordeiro Costa.

ALVORADA DE PRIMAVERA

Alvorada de Primavera
Encanto de sereia
Sonho de quimera
Mar beijando a areia
Docemente impera
Sempre como Dulcineia
Galáxia da esfera
Agora e sempre candeia
O amor sempre espera
Da música colcheia
Música de ópera
Esplendor de odisseia
Caixa de pandora
Amor que obsequeia
Jardim da atmosfera
Virtude que premeia
A florir se esmera
O coração incendeia
Alvorada de Primavera
Encanto de sereia

Daniel Costa


quarta-feira, 22 de março de 2017

POEMA FUSÃO DE SENTIRES




Foto de Daniel Cordeiro Costa.
                             FUSÃO DE SENTIRES                            
Fusão de sentires
Elixires de maresia
Toada de bolero 
Poses de cinestesia
Outonos de amores
Desfile de cortesia
União de saberes
Verdadeira poesia
Fusão de sentires
Sentido de telecinesia
Desejo de deuses 
Mar raso sem falésia
Sentimento de valores
Almofariz de fantasia
Figurando sabores
Paladares de malvasia
Fusão de sentires
Recorrência de fotogenia
Trago de pudores
Fusão de sentires,
De amores!...

Daniel Costa

segunda-feira, 20 de março de 2017

POEMA AMOR VIAJANTE

Foto de Daniel Cordeiro Costa.

AMOR VIAJANTE

Activo e cintilante
Sonho de prata
Amor viajante,
Terno em serenata
Eterno, palpitante
Viajando remata
Assaz acutilante
Configurando acrobata
Amor vivificante
Hodierno diplomata
Pujante, aglutinante
Outono de cantata
Amor viajante
Usando gravata
Pose de Almirante
Singular bravata
Vetusto e elegante
Rumo de regata
Brilho de diamante
Amor em cascata
Amor viajante


Daniel Costa

sexta-feira, 17 de março de 2017

POEMA O PRAZER DE AMAR A VIDA

Foto de Daniel Cordeiro Costa.

O PRAZER DE AMAR A VIDA

Escalando a subida,
Para a vida prazenteiro,
O prazer de amar a vida,
Doar-se por inteiro,
Olhá-la sempre como dádiva,
Como bonito reposteiro,
Como a eterna pretendida,
Como bom companheiro,
Parceiro de gosto sem medida,
Como bom garimpeiro,
Na via para galáxia construída
Saibamos atapetar a vida como jardineiro,
Burilar de flores em contrapartida,
Como joalheiro mensageiro,
Como flor de margarida,
Com afagos de seareiro,
Sentindo sempre a vida comprazida,
Traçando em risco verdadeiro,
O prazer de amar a vida

Daniel Costa


quarta-feira, 15 de março de 2017

POEMA PAIXÃO SENSATA

Michelle Pfeiffer:

PAIXÃO SENSATA  

Mel que trata
Cura de comunhão
Paixão sensata,
Fixa hoje, ocasião…
Amor que arrebata,
Amor puro de intenção
Enorme, concordata
Céus de paixão
Alvura exacta
Branca flor em ebulição
Retrato de ciência abstracta,
Paixão de erudição
Traquinice de gaiata,
Bonita lição
Sensatez que arrebata
Limpidez do coração
 Paixão intimorata,
Almas de doação,
Paixão sensata!...

Daniel Costa



sábado, 11 de março de 2017

POEMA PRIMAVERAS DE FLORES

Foto de Daniel Cordeiro Costa.

PRIMAVERAS DE FLORES

Primaveras de amores
Campos garridos
Primaveras de flores
Campos floridos,
Brotando olores
Amores esculpidos,
Afagos de calores,
Quentes e queridos
Primaveras de flores
De amores coloridos
Eloquentes multicores,
Estremecendo os sentidos
Margens em tecnicolores
Sentimentos límpidos
Primaveras de flores,
Andorinhas aos grunhidos
Desenhando traços auricolores
Beirais cândidos
Céus cruzados… Primores!...
 Amores prometidos,
Arrulhos de flores…

Daniel Costa


sexta-feira, 10 de março de 2017

POEMA ESPANTANDO PARDAIS

Foto de Daniel Cordeiro Costa.

ESPANTANDO PARDAIS

Gritando madrigais:
- “Oh pardalada foge do trigo,
Vai para a cevada,
Olha que aqui já há nada”!...
Espantando pardais
Desde o sol da alvorada
Foi assim, devia estar em anais!
Esta canção da dança da passarada,
Gritada no pressuposto de espantar pardais…
Os pardais telhados, em revoada,
Nos extensos trigais,
Onde o poeta, militou numa jornada,
Declamando poemas, da infância, dos ancestrais
Criando também os seus, mais nada,
Os seus poemas naif, naturais,
  Santo dia… Na jornada,
Espantando pardais
Rouquidão a gritar…
-“Oh pardalada foge do trigo,
Vai para a cevada,
Olha que aqui já há nada”!...


Daniel Costa

domingo, 5 de março de 2017

POEMA EMÍLIO E SUA EMÍLIAS

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EMÍLIO E SUAS EMÍLIAS 

Tempos de vigílias,
Da pré-Revolução
Emílio e suas Emílias
O poeta e a oração
Emília primeira esposa
Nova versão…
Emília esposa segunda
Nova afectação….
Emília amante
Nova introdução…
Emília retocadora,
Do seu ateliê, sem obstrução
Revolução redentora!
Emílias agora onde estão?
Nossa Senhora!...
Diria que, perto do sertão,
Observações de outrora,
Tempos de profícua produção,
Quem gosta de Emílias?
Amores de tentação!
Emílio e suas Emílias
Pois então!...

Daniel Costa

sexta-feira, 3 de março de 2017

POEMA ESCRITOR PASSANDO POR HORTELÃO

Foto de Daniel Cordeiro Costa.

ESCRITOR PASSANDO POR HORTELÃO

Viria a ser a de Santo Antão,
A Rua onde nasci e vivi,
Onde trabalhei e fui hortelão
Para trabalho na agricultura não nasci; concluí,
Conclusão que não foi em vão,
A viver na cidade me entreguei,
Lá e aqui, existiu devoção,
Coordenei, nada escondi,
Também passei pela gestão,
Informo que muito vivi e labutei,
Nos mundos que me chegavam à mão,
De tudo fiz, não me diminuí,
Aceitei sempre o rifão, sina não,
Apenas comigo competi,
Embora trabalhando em competição
Agora escrevo e escrevi,
Outrem ajudei, sem senão,
Paga jamais pedi,
Agora poeta, escritor então,
Em cada ocasião vivi,
 Na humildade de hortelão!...

Daniel Costa