A MINHA POESIA - A MINHA VIDA

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

POEMA SÉTIMO CÉU

Vestidos de Renda amarelo

SÉTIMO CÉU

Sétimo céu,
Sétimo dia
Sentimentos ao léu!...
Manto da Virgem Maria,
Paixão de véu!
Até à idolatria,
Sétimo céu,
Amo-a com magia
Imaginando Galileu,
Instinto de galhardia
Flor, de androceu
Vivência de concórdia,
Sétimo céu,
Música em rapsódia
Doce jubileu
Vitória da galhardia
Ela e eu
Formação de abadia,
Grandeza de museu
Eterna estadia
Sétimo céu


Daniel Costa

terça-feira, 29 de agosto de 2017

A Bela e a Fera dublado - Melhores momentos memoráveis HD #1 POEMA ANNA LÍLIAN



Foto de Pescador de Pérolas.
Foto de Pescador de Pérolas.

ANNA LÍLIAN

Anna Lílian
Da cidade do brejo
Mari… chamemos-lhe - Marien
Sete anos e um beijo,
Um beijo e um canto, um Kirien
Tudo entoado em jeito de cortejo
Anna Lílian
A recordar a Bela e a Fera, gracejo
Literatura de ficção, de afã
Amostra real, onde no amarelo revejo
 O majestoso príncipe Willian
A felicidade em bafejo
Anna Lílian
Disfarçado de fera, em manejo
Para futuro in memorian
Animam-se os sete anos e o Cortejo
Senhorita de quente amarelo, Kribian
A fera é encantamento de príncipe, prevejo
Anna Lílian

Daniel Costa

sábado, 26 de agosto de 2017

Carlos Ramos - O Amor é Louco POEMA SONHAR, QUERER E DESEJAR






SONHAR QUERER E DESEJAR

Sonhar querer e desejar
Concentrar  o desejo no sonho
No caminho do sonho, do cortejar
Sonho sussurrante, enluvado de linho
A chama no coração a crepitar
Almejando futuro risonho
Sonhar, querer e desejar
Espevitando o vulcão desse sonho
O que se deseja solfejar
 Mundo de histórias de quadradinho
Mundo de sonhos a badalejar
Carrilhões, sinos e sininho
Sonhar, querer e desejar
Amar com jeitinho, terno como pássaro no ninho
Trinando, com o desejo a espacejar
Desejo de amor de principezinho
Na procura de ser amado e se regozijar
Com um amor a si igualzinho
Sonhar, querer e desejar

Daniel Costa

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Sinos de Alimonde POEMA O TOQUE DAS TRINDADES




Imagem

O TOQUE DAS TRINDADES

 O toque das trindades
O toque do sino ao por do sol
Louvor ao Deus das verdades
Revoando por todo o arrebol
Santificando as interioridades
Eterno e especifico farol
Iluminando de paz as potestades
Do bucolismo, do canto do rouxinol
Flautas com toques de autenticidades
Toque inebriante, como o canto de Carol
Bênçãos etéreas de divindades
O horizonte se estende como lençol
Deus dos mundos e das dignidades
Também das folclóricas cornetas do Tirol
Sobressaem sempre as cumplicidades
Delírios musicais em lá bemol
O togue das trindades
O toque do sino ao por do sol

Daniel Costa

terça-feira, 22 de agosto de 2017

POEMA A FLOR, O POEMA E O VERDE

Crochetemoda: Blusas de Crochet

A FLOR, O POEMA E O VERDE

A flor, o poema e o verde
Manto parecendo poema
Ao longo sobressai a flor
Ondeando como acorde
Pureza e olor de alfazema
Visão dum mundo auricolor
Colo de doce madre
Beleza de écran de cinema
Figuração de esplendor
Visão de beleza para lorde
Desejado emblema
Adejando o seu valor
Parecendo monte verde
Teorema a parecer esquema
Eis o poema a realçar a flor:
- Sustentada pelo seu caule verde

Daniel Costa

sábado, 19 de agosto de 2017

Nat King Cole An Evening With Nat King Cole HD - POEMA CAMPONÊS NATURALMENTE



Love it! Want it!


CAMPONÊS NATURALMENTE

Camponês naturalmente
Não sendo de civilização de casta
Nascer nessa condição é-o obviamente
Partir dessa origem é apriorista
Não fatal, evidentemente
Porém é um caminho adventista
Algo redutor, primeiramente
Somente aceite como generalista
Camponês naturalmente
O poeta – jornaleiro nascera humanista
Cumpria integralmente
Não se sentia camponês, talvez iluminista
De vigor rigoroso e diligente
Indubitavelmente altruísta
Vigoroso e convincente
Camponês naturalmente

Daniel Costa

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

❀⊱╮♥♫♥ GILBERT BECAUD .♥♫♥ l'important c'est la rose ♥♫♥ ❀⊱╮POEMA A VIDA É ROSA



Vestido Estampado Plus Size - Marguerite

A VIDA É ROSA

A vida é rosa
Gostosa de ser vivida
Como poética prosa
Com mente atrevida
Com gosto, em grosa
Eternamente ávida
A vida é rosa
De importância devida
Felicidade de mariposa…
- Toda a felicidade reunida
Em vassalagem gloriosa
Gratidão em contrapartida
A vida é rosa
Acenemos com a flor margarida
Gratidão amorosa
A vida convida
À paixão vigorosa
À paixão atrevida
A vida é rosa

Daniel Costa

segunda-feira, 14 de agosto de 2017

LUNDA - RIO LUACHIMO

Foto de Daniel Cordeiro Costa.
Foto de Daniel Cordeiro Costa.
Foto de Daniel Cordeiro Costa.

LUNDA - RIO LUACHIMO

Lunda – rio Luachimo
Da Lunda gravata
Para além de Saurimo
De Angola topónimo
Do reino dos quiocos, a nata
Cultura guardada no íntimo
Vera e nobre cantata
Lunda – rio Luachimo
Filmografia - Lusitana
Fotografada – belíssimo
Impressa – mata! *
Em postais - óptimo
Em rotogravura – bravata
Romance do rio Luachimo,
Dos postais lembrança de cubata
Do Portugal antiquíssimo
Correndo perto do Congo sem cascata
Raso e magnânimo
Da Lunda gravata
Lunda – rio Luachimo

·          Na língua dos quiocos  MATA = senhor na língua lusa


Daniel Costa

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

POEMA FLOR RABISCADA NO TRENÓ

Foto de Daniel Cordeiro Costa.

FLOR RABISCADA NO TRENÓ

Flor rabiscada no Trenó
Entre a assistência medito
Anoto, como se estivesse só
Observo, vendo, reflicto
Viajando no tempo, sereno
Como a viver um rito
Imaginando um largo aceno
De vedeta de filme favorito
De beldade-fenómeno
Construção do infinito
Rasto fugaz de benzeno
Sonho, escrevo o que acredito
Aqui no mundo terreno
No imaginário bonito
No imaginário ameno
Num mundo recôndito
As beldades, as flores de heleno
Observo-as como súbdito
Flor rabiscada no Trenó

Daniel Costa

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

POEMA VARANDA DAS PALMEIRAS

Foto de Daniel Cordeiro Costa.
Foto de Daniel Cordeiro Costa.

VARANDA DAS PALMEIRAS

Varanda das Palmeiras
Recordando as ditas
A quinta e suas amoreiras
As belezas sauditas
As festas costumeiras
Dos Santos Populares catitas
Varanda das Palmeiras
Meio século passado, hoje descritas
Mais as belas e exímias bailadeiras
Arrais cosmopolitas
Parecendo terreiros ou eiras
Até há meio século, sestas de jesuítas
 Varanda das Palmeiras
Apresentavam-se belas e infinitas
Já não se vêm, nem nas beiras
Muitos não as recordam – senhoritas
As palmeiras, plantas costumeiras
Lembranças… as recordam favoritas
Varanda das Palmeiras
- As verdes… palmeiras!...

Daniel Costa


sexta-feira, 4 de agosto de 2017

POEMA JOGO DA BOLA DE PAU

Foto de Daniel Cordeiro Costa.
Imagem de recorte de jornal, do meu arquivo pessoal

Foto de Daniel Cordeiro Costa.

O JOGO DA BOLA DE PAU

O jogo da bola de pau
Papa João Paulo I (primeiro)
Referência biográfica de baú
De praticante cimeiro
A história constrói-se de pormenores de nau
Tudo tem início de ”fúria” de romeiro
O jogo da bola de pau
Um futuro Papa foi parceiro
Faz deduzir que a Santa Madre inventou o sarau
Porquanto era a igreja detentora do espaço domingueiro
Por leilão alugava por dinheiro, por cacau
Na Estação de Verão, no tempo festivaleiro
Jogo da bola de pau
 Finar-se coube  a alguém, com mãos jornaleiro
De jorna, para contar a história… a história do xau
Ano de mil novecentos e sessenta e sete, o derradeiro
O campo da singular bola ainda ficou, como a referência a Menelau
A barreira junto ao primitivo cemitério também fez de ulmeiro
Jogo da bola de pau
A lage específica, com rodado de carro de bois rachou, archoteiro
A lage, era peça fundamental, além dos palitos, do barato, era vau
Banca do banqueiro, o que recebia, e ao vencedor atribuía o dinheiro
Os últimos jogadores foram o Abílio, o guarda Alves, não havia o Nicolau
Barbaceca, Gil, Zé Lora, Zé Geada, e eu, banqueiro
Jogo da bola de pau
Guarda Piçarra, Trabulento e o meu parceiro,
Jogo da bola de pau
A recordar, com o Papa João Paulo I (primeiro)
Jogo de bola de pau

Daniel Costa